Psicólogo em Brasília/DF, Asa Sul: Psicoterapia EMDR Para Tratamento Científico do Trauma Psicológico com a Dra. Esly Regina Souza de Carvalho

Psicólogo em Brasília/DF, Asa Sul: Psicoterapia EMDR Para Tratamento Científico do Trauma Psicológico com a Dra. Esly Regina Souza de Carvalho

Neste artigo da você aprenderá sobre a Psicoterapia EMDR e o Tratamento Científico do Trauma Psicológico. Tudo com a ajuda da Dra. Esly Regina Souza de Carvalho, psicóloga clínica em Brasília/DF, Asa Sul.

 

 

DEFINIÇÃO DE EMDR (EMDR Associação Internacional – EMDRIA)

I.   Propósito da definição

O propósito desta definição é servir de base para o desenvolvimento e a implementação das políticas de todos os programas que a EMDRIA estabelecer a serviço de sua missão.

Assim, esta definição procura conferir maior consistência ao treinamento do EMDR, bem como proporcionar padronização, credibilidade e educação continuada para a aplicação clínica do EMDR.

Ao mesmo tempo, visa fomentar a ulterior evolução do EMDR por meio de um equilíbrio cuidadoso entre inovação e pesquisa.

Esta definição também pretende estabelecer um marco de referência claro e comum a todos os terapeutas do EMDR, pacientes, investigadores, bem como para os meios de comunicação e para o público em geral.

 

 

 

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II. Fontes Fundamentais e Princípios de Evolução

Francine Shapiro, Ph.D. desenvolveu o EMDR com base em observação clínica, pesquisa controlada, contribuição de terapeutas treinados por ela e estudos científicos prévios acerca do processamento da informação.

O EMDR tem origem no trabalho da autora, tal como consta em seus escritos (Shapiro, 2001).

Shapiro deixou clara sua intenção de se dedicar ao desenvolvimento do EMDR de forma a alcançar o equilíbrio entre as observações clínicas e as inovações propostas com validação empírica independente, por meio de estudos científicos bem delineados e executados.

Os elementos inerentes ao procedimento ou a teoria já existente e conhecida, assim como as novas propostas que não possam ser validadas devem ceder lugar aos que o sejam.

 

 

III.   Objetivo de EMDR

No sentido mais amplo, o EMDR procura aliviar o sofrimento humano e assistir aos indivíduos e à sociedade na realização integral de seu potencial para o desenvolvimento, minimizando os riscos de dano durante sua aplicação.

Para o paciente, o propósito do tratamento com o EMDR é obter os mais profundos e eficazes efeitos no mais curto período de tempo, mantendo estabilidade dentro dos sistemas familiar e social.

 

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IV.   Modelo Estrutural do EMDR

O EMDR é um modelo psicoterapêutico que compreende princípios, procedimentos e protocolos.

Não se trata, apenas, de uma técnica caracterizada principalmente pelo uso dos movimentos oculares.

O EMDR se fundamenta na premissa de que cada pessoa possui uma tendência inata para a saúde e a integração, e a capacidade interna para alcançá-las.

O EMDR se alicerça na ciência psicológica, e está estruturado por pesquisas e teorias psicológicas sobre o cérebro.

Considerando a observação do João Carlos, proponho:

O EMDR integra teorias psicológicas – cognitiva, humanística, sistêmica, psicodinâmica e somática-, psicoterapias (ex. baseadas no corpo, cognitivo-comportamental, interpessoal, centrada na pessoa e psicodinâmica) e elementos teóricos como afeto, apego, conduta e processamento bio-informacional, em um conjunto padronizado de procedimentos e protocolos clínicos.

Além disso, pesquisas sobre como o cérebro processa a informação e gera consciência também incrementam a evolução da teoria e dos procedimentos do EMDR.

 

V.   Hipóteses do modelo do EMDR

O modelo de Processamento Adaptativo de Informação é a base teórica da abordagem do EMDR. Baseia-se nas seguintes hipóteses:

  1. Dentro de cada pessoa existe um sistema fisiológico de processamento da informação por meio do qual as experiências e informações novas são processadas para alcançar um estado mais adaptativo.
  2. A informação é armazenada em redes de memória que podem conter pensamentos, imagens, registros auditivos, olfativos e de sensações corporais, todos relacionados entre si.
  3. As redes de memória organizam-se de acordo com sua relação com o evento mais antigo.
  4. Se, durante períodos de desenvolvimento cruciais do indivíduo, as experiências traumáticas e as necessidades interpessoais são continuamente negligenciadas, podem produzir bloqueios na capacidade adaptativa do sistema de informação. Esses bloqueios poderão impedir a resolução de eventos traumáticos ou perturbadores.
  5. Quando a informação armazenada nas redes de memória relativas a uma experiência traumática ou perturbadora não é completamente processada, torna-se possível o surgimento de reações disfuncionais.
  6. O processamento para estados adaptativos resulta em aprendizagem, alivio da perturbação emocional e somática, e em possibilidade de obter respostas adaptativas e integradas.
  7. O processamento da informação é facilitado por tipos específicos de estimulação sensorial bilateral. Baseada em dados obtidos pela experiência e observação, Shapiro  refere-se a ela como estimulação bilateral (Shapiro, 1995) e estimulação de atenção dual (Shapiro, 2001).
  8. Alternando-se a estimulação visual, auditiva e tátil da esquerda à direita, em combinação com outros passos específicos do procedimento do EMDR, é incrementado o processamento da informação.
  9. Em geral, as estratégias voltadas para estimular suficientemente o acesso a informação que foi disfuncionalmente armazenada (e em alguns casos, à informação adaptativa), geralmente precisam ser combinadas com estimulação bilateral para produzir o processamento adaptativo da informação.
  10. Os procedimentos do EMDR fomentam um estado de equilíbrio ou de atenção dual entre a informação internamente acessada e a estimulação bilateral externa. Nesse estado, o paciente experimenta, simultaneamente, a lembrança perturbadora e o contexto presente.
  11. A combinação dos procedimentos do EMDR com a estimulação bilateral resulta em uma diminuição da intensidade das imagens da lembrança perturbadora e da emoção a ela relacionada, facilitando o acesso a uma informação mais adaptativa e possibilitando novas associações dentro das redes de memória, bem como entre elas.

VI. Método

O EMDR usa procedimentos psicoterapêuticos específicos para: 1) acessar informação existente; 2) apresentar informação nova; 3) facilitar o processamento da informação; e 4) inibir o acesso de informação (Lipke, 1999).

Caracteristicas exclusivas do EMDR são os passos inerentes ao procedimento específico usado para acessar e processar a informação e as formas pelas quais a estimulação sensorial é incorporada aos bem-definidos procedimentos e protocolos de tratamento, cujo objetivo é criar estados de equilíbrio ou de atenção dual para facilitar o processamento da informação.

Visando assegurar estabilização e reavaliação suficientes do paciente antes, durante e depois do processamento das lembranças traumáticas e perturbadoras e de seus estímulos associados, o EMDR é usado com o enfoque de 8 fases (Shapiro, 1995, 2001) no tratamento do trauma.

Nas fases 3-6, é importante seguir os passos padronizados para manter a fidelidade ao método.

Nas outras 4 fases, é possível alcançar os objetivos de cada fase de mais de uma maneira.

No entanto, por se tratar de um processo e não de uma técnica, o procedimento deve ser desenvolvido de acordo com as necessidades e os recursos relativos à singularidade do paciente no contexto da relação terapêutica.

Assim sendo, os diferentes elementos podem ser enfatizados ou ser utilizados de formas diferentes, levando-se em conta as necessidades específicas do paciente em questão.

Com o propósito de alcançar efeitos abrangentes, usa-se um protocolo básico de tratamento constituído de três etapas para abordar, inicialmente, os eventos do passado.

Depois da resolução adaptativa dos eventos passados, processam-se os estímulos atuais ainda capazes de provocar perturbação.

Por fim, são processadas as situações futuras com o intuito de preparar o paciente para possíveis circunstâncias semelhantes.

 

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VII. Fidelidade na aplicação mediante treinamento e observação

No EMDR, é patente o fato de que os resultados favoráveis decorrentes de sua aplicação derivam da interação entre terapeuta, método e paciente.

Em razão disso, para obter os melhores resultados, é essencial que o profissional possua formação de nível superior/pós-graduação ou especialização no campo da psicoterapia (psicologia clínica, psiquiatria), pois permite a obtenção de certificação e registro profissional (CRP/CRM).

Associado à escolaridade está o treinamento supervisionado.

Pesquisa meta-analítica (Maxfield e Hyer, 2002) indica que o grau de fidelidade na aplicação dos procedimentos publicados do EMDR está intimamente relacionado com o resultado alcançado por tais procedimentos.

A evidente fidelidade na aplicação do procedimento e na adequação do protocolo é considerada fundamental, tanto na realização de pesquisas quanto na aplicação clínica do EMDR.

 

Referências:

  • Lipke, H. (1999). EMDR and psychotherapy integration: theoretical and clinical suggestions with focus on traumátic stress.   Boca Raton: CRC Press.
  • Maxfield, L., e  Hyer, L. (2002). The relationship between efficacy and methodology in the treatment of PTSD with EMDR. Journal of Clinical Psychology.
  • Shapiro, F. (1995). Eye Movement Desensitization and Reprocessing, Basic Principles, Protocols and Procedures. (1st ed.) New York: The Guilford Press.
  • Shapiro, F. (2001). Eye Movement Desensitization and Reprocessing, Basic Principles, Protocols and Procedures. (2nd ed.) New York: The Guilford Press.

 

Psicóloga clínica em Brasília/DF, Asa Sul: Psicoterapia EMDR Para Tratamento Científico do Trauma Psicológico com a Dra. Esly Regina Souza de Carvalho

Psicóloga Dra. Esly Regina Souza de Carvalho.

Doutora em Psicologia, psicóloga clínica, Trainer of Trainers de EMDR pelo EMDR Institute/EMDR Iberoamérica dos Estados Unidose por EMDR Iberoamérica; presidente da EMDR Treinamento e Consultoria Ltda., a organização que oferece o treinamento básico com exclusividade no Brasil; foi presidente da EMDR Ibero-América (EMDR IBA, triênios 2007-2010 e 2010-2013); Trainer, Educator, Practitioner (TEP) pelo American Board of Examiners in Psychodrama, Sociometry and Group Psychotherapy (aprovada com distinção); Fellow da American Society of Group Psychotherapy and Psychodrama (ASGPP); membro honorário e fundadora da Asociación de Psicodrama y Sociometría del Ecuador (APSE); treinadora de Brainspotting no Brasil; autora publicada e fluente em três idiomas. Atualmente vive em Brasília onde é Diretora Cíinica da TraumaClinic do Brasil, uma clínica psicoterapêutica dedicada ao tratamento dos seus clientes com as mais novas terapias baseadas em cérebro, especialmente EMDR.

 

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